O Conceito de Teologia em São Basílio e os Traços Fundamentais de sua Metodologia

São Basílio Magno (†379), um dos principais representantes da Patrística Oriental, desempenhou um papel decisivo na formação da teologia cristã, tanto no plano doutrinal quanto metodológico. Sua trajetória — marcada pela experiência monástica e pela responsabilidade episcopal — confere ao seu pensamento uma configuração singular, na qual a reflexão teológica se constitui não como mera elaboração conceitual, mas como via de conhecimento e transformação espiritual. Em Basílio, a teologia não é uma disciplina especulativa dissociada da vida, mas um processo de conversão e comunhão, enraizado na vida eclesial e orientado à deificação do ser humano.
A originalidade de sua contribuição manifesta-se especialmente na concepção integrada de teologia, que articula de forma coerente dimensões contemplativas, racionais, existenciais e pastorais. Longe de reduzir-se a um discurso abstrato sobre Deus, a teologia basiliana é uma sabedoria vivida, que nasce da fé, se aprofunda pela razão iluminada e se consuma na participação no mistério divino. Nessa perspectiva, a palavra sobre Deus (theología) e a compreensão de sua ação salvífica na história (oikonomía) não são polos opostos, mas aspectos complementares de um único movimento de revelação e resposta humana.
O presente artigo tem como objetivo examinar o conceito de teologia segundo Basílio Magno e identificar os traços fundamentais de sua metodologia teológica. Busca-se, em particular, compreender como sua abordagem articula o conhecimento de Deus com a vocação do ser humano à semelhança divina, o papel da razão e da contemplação no processo teológico, e a dimensão pastoral como horizonte último da reflexão. Ao iluminar esses elementos estruturantes, pretende-se evidenciar não apenas a coerência interna do pensamento basiliano, mas também sua relevância perene para a reflexão teológica contemporânea e para a vida da Igreja.
O Conceito de teologia segundo Basílio
Nos escritos de Basílio e dos demais Padres do século IV, o termo teologia designa a reflexão e a palavra dirigida ao mistério de Deus, ou seja, ao seu ser trinitário e inalcançável. Trata-se, sobretudo, da maneira de falar sobre Deus uno e trino[1]. A theologhía distingue-se da theognosía: enquanto a primeira diz respeito ao discurso e à linguagem acerca de Deus, a segunda refere-se ao conhecimento do mistério divino, isto é, ao modo de compreender a Deus e, assim, participar de sua comunhão. Assim, theologhía remete especialmente à palavra, e theognosía, à iluminação interior e à compreensão[2].
Para nós, o termo teologia reúne esses dois aspectos: indica ao mesmo tempo tanto o discurso sobre Deus quanto o conhecimento de Deus, embora este último seja geralmente compreendido em um plano mais intelectual do que existencial e unitivo. Em Basílio, porém, essas duas dimensões estão intimamente ligadas e, consideradas em conjunto, expressam o significado pleno da teologia[3].
A teologia distingue-se da oikonomía, a qual diz respeito às obras realizadas por Deus na criação e na história da salvação — ou seja, às ações que Ele realiza fora de seu ser íntimo e transcendente. Enquanto a teologia se dedica ao mistério divino em sua profundidade interior, sublime e insondável, a economia trata dos acontecimentos por meio dos quais Deus intervém no mundo para oferecer auxílio e salvação à humanidade. O ponto culminante e o núcleo desses eventos é a Encarnação do Verbo e o envio do Espírito Santo[4].
Essa oikonomía é de natureza providencial, isto é, manifesta a providentia divina que cria e sustenta o universo, governa a existência humana, educa e salva a humanidade, intervindo inclusive nos aspectos mais cotidianos da vida. Com Orígenes, pode-se descrevê-la como uma providentia minutíssima et subtilíssima, pois atua com precisão e sabedoria, orientando cada ação em vista de um fim e visando ao sympheron do ser humano — aquilo que, ao se realizar, lhe traz verdadeiro benefício. Contudo, a oikonomía por excelência se revela na Encarnação, Paixão, morte e Ressurreição de Cristo[5].
Nesta perspectiva, podemos identificar o conceito de teologia para Basílio como o discurso acerca da Trindade imanente, transcendente, acerca de sua essência e das relações intra-trinitárias, distinta da economia, que discursa sobre a Trindade econômica, isto é, a ação trinitária na história da salvação.
Traços metodológicos basilianos
Nosso objetivo aqui é destacar alguns traços fundamentais da teologia de Basílio, evidenciando suas principais preocupações, a estrutura que sustenta seu pensamento, bem como certos aspectos epistemológicos — em especial o papel da razão e da contemplação no processo do conhecimento teológico — sem deixar de lado a dimensão pastoral que permeia todo o seu discurso. Nesse percurso, podem-se identificar quatro eixos epistemológicos centrais na teologia basiliana: i) a semelhança com Deus como verdadeiro conhecimento; ii) a relação entre razão e conhecimento teológico; iii) a função da contemplação nesse mesmo processo; e iv) a preocupação e implicação pastoral.
1) Semelhança com Deus e verdadeiro conhecimento: No cerne da reflexão teológica de Basílio encontra-se a conexão entre a dimensão existencial do cristão — criado à imagem de Deus — e a dimensão teológica que dessa condição decorre. Tal ligação revela o núcleo da vocação cristã: todos são chamados a tornar-se semelhantes a Deus. A semelhança, contudo, está intrinsecamente vinculada ao conhecimento; não há verdadeira assimilação sem um crescimento no saber. À medida que o cristão aprofunda seu conhecimento de Deus, avança também na conformação a Ele; e, quanto mais se aproxima dessa perfeita semelhança, mais penetra no mistério divino. Assim, o conhecimento se apresenta como um meio privilegiado pelo qual o ser humano realiza sua vocação fundamental de ser imagem de Deus. Em última análise, a teologia, entendida como conhecimento de Deus, é uma busca concreta e dinâmica da verdade, um itinerário que conduz progressivamente à plenitude da sabedoria[6].
Scazzoso interpreta a atitude espiritual de busca de Deus em Basílio por meio do termo metanóia. Para o bispo capadócio, teologia é a palavra de Deus dirigida ao homem e a resposta deste a esse chamado, dentro dos limites do possível. Não é um mero sistema doutrinário, mas uma experiência viva e contínua do divino, uma conversão interior que transforma a pessoa. Iluminada pela fé, a teologia não se reduz à construções racionais sobre Deus: ser teólogo significa viver o Verbo e acolher a mensagem do alto, sem pretender explicá-la completamente por meio da lógica, evitando transformar Deus em conceito, ídolos da mente humana[7].
A teologia, ao unir imanente e transcendente, essencial e existencial, tem como tarefa transformar a vida inteira, conduzir à santidade e abrir a alma e o corpo à luz dos mistérios divinos. Mesmo nas formulações dogmáticas, ela permanece modesta, oferecendo apenas um contorno intelectual da verdade revelada. Se se separasse da fé, perderia o seu fundamento e deixaria de ser testemunho para tornar-se mera especulação. Por isso, a teologia basiliana é simbólica e mística[8].
O eixo que sustenta todo o pensamento teológico é a semelhança com Deus, fim último da existência humana e da sabedoria. O caminho para o verdadeiro conhecimento de Deus apoia-se em três elementos: o pensamento e a linguagem litúrgica da Igreja, o testemunho dos Padres segundo a Tradição e a conformidade com a Escritura. Assim, o conhecimento teológico nasce da vida inteira da Igreja e nela encontra seu ambiente natural de crescimento e compreensão, mostrando a íntima relação entre teologia e experiência eclesial[9].
2) Razão e conhecimento teológico: Basílio ensina que, mesmo que todas as inteligências e todas as línguas se unissem para investigar e explicar o mistério de Deus, tal tarefa continuaria sendo impossível[10]. Antes da visão plena de Deus “face a face”, todo conhecimento teológico permanece parcial, ainda que verdadeiro. Esse saber deve ser acolhido como dom divino revelado na história da salvação, mas sempre ultrapassará a capacidade humana de compreensão. Deus se manifesta na economia salvífica, porém continua sendo mistério insondável; a própria teologia conduz ao divino, cuja natureza excede os limites da razão[11].
O conhecimento racional ou natural, por si só, não consegue alcançar a essência de Deus. Basílio afirma claramente a incognoscibilidade divina e compara o teólogo ao monge: assim como este cresce no silêncio e na obediência à comunidade, aquele desenvolve sua reflexão em unidade, buscando fortalecer a fé da Igreja[12]. A experiência monástica o tornou ciente, uma vez por todas, que o mistério cristão é inexaurível e inexprimível, e que a razão e as palavras humanas permanecem constitutivamente incapazes de conhecer de modo exaustivo a realidade divina de expressá-la adequadamente e jamais poderão exprimi-lo plenamente[13].
Contudo, Basílio não rejeita o discurso racional da teologia nem o reduz a mera prática devocional. Reconhece que a razão pode chegar a certo conhecimento de Deus — sobretudo à sua existência — ainda que mais por negação (dizendo o que Deus não é) do que por definição positiva[14]. Assim, não despreza a razão, mas a coloca sob a primazia da fé, que deve precedê-la e sustentá-la. Em sua teologia está presente o princípio do credo ut intelligam: crer para compreender. A fé não se apoia exclusivamente na racionalidade, mas esta, iluminada pela fé, contribui para aprofundá-la[15].
3) Contemplação e conhecimento teológico: Por conhecimento teológico não se entende qualquer conhecimento sobre o mistério de Deus, mas o conhecimento espiritual das coisas de Deus, buscado através da fé em Cristo, que para Basílio é propriamente o bem do conhecimento. O conhecimento do Bem supremo constitui a nossa salvação e a nossa felicidade. Esse Bem é objeto do nosso amor e de um desejo insaciável[16]. Para tratar deste assunto é necessário ter às claras a seguinte constatação fundamental: na tradição cristã oriental, antiga e moderna, a experiência e o conhecimento de Deus coincidem[17].
Embora Basílio negue que a razão humana possa alcançar a essência divina, ele afirma que a contemplação de Deus é possível por meio de um dom que não nasce do homem, mas de Deus mesmo: a iluminação do Espírito Santo. É Ele quem amplia as capacidades do espírito humano e o torna capaz de conhecer Deus. Ainda que o Espírito, assim como o Pai e o Filho, seja incognoscível em sua essência, Ele atua no cristão, guiando-o a um progresso contínuo no conhecimento divino — perfeição última do ser humano[18].
Esse conhecimento não é estático nem puramente intelectual; é um processo dinâmico de crescimento rumo à perfeição, sustentado por dois pilares: as obras de justiça — esforço concreto de viver a fé segundo o Evangelho — e a iluminação — ação transformadora do Espírito. Assim, o conhecimento teológico se realiza entre a iniciativa gratuita de Deus e a resposta de fé do homem, sendo antes um caminho de salvação do que simples exercício racional[19].
A teologia, portanto, é uma “ciência do divino” formada pela theoria (contemplação) e pela praxis (vida concreta). Inspirada pela filosofia patrística entendida como busca de Deus, ela integra diversos elementos — oração, louvor, canto litúrgico, crescimento moral e espiritual, defesa da fé, iluminação pela Escritura — numa síntese viva e eclesial[20]. Corpo e alma, razão e sentidos, teoria e prática, contemplação e ação se unem em um único processo de conhecimento. O verdadeiro saber teológico exige conversão de vida, assim como a vida cristã só encontra sentido ao acolher a verdade divina e conduzir à comunhão plena com Deus[21].
4) Preocupação pastoral: Mesmo ao tratar temas teológicos e espirituais, Basílio nunca perde de vista sua dimensão prática e pastoral. Ele alerta que especulações excessivamente sutis podem se tornar perigosas para a fé: não conduzem a um conhecimento mais autêntico de Deus, geram debates intermináveis e podem corromper a simplicidade dos fiéis. Por isso, insiste que a fé dos simples não deve ser perturbada por discussões complexas e sem fruto; a estes, deve-se anunciar com clareza e fidelidade o essencial da fé, a mesma professada no batismo e celebrada na eucaristia, em plena continuidade com a Tradição dos Padres[22].
Basílio busca um ponto de partida sólido para a reflexão teológica, capaz de unir os teólogos num esforço comum e fiel ao Evangelho. Apesar das controvérsias e das acusações de orgulho ou infidelidade, ele mantém sua política eclesial fundada no diálogo e na comunhão fraterna, exortando os bispos a uma postura ecumênica. Enfatiza que, apesar das divergências aparentes, a unidade da fé permanece entre os verdadeiros crentes. Para alcançar a reforma eclesial necessária, recorre também ao apoio do Ocidente niceno, buscando promover na Igreja oriental uma adesão ao Concílio de Niceia sem perder suas particularidades[23].
Basílio é, acima de tudo, um teólogo enraizado na realidade concreta da Igreja, fiel à revelação divina vivida no seio da comunidade. Não é um teórico distante ou mero elaborador de sistemas doutrinários; é um pastor e combatente, que aplica as verdades evangélicas às situações concretas e às crises do seu tempo, demonstrando sua força e atualidade em meio aos desafios mais intensos da vida e da história[24].
Considerações finais
O pensamento teológico de São Basílio Magno revela uma síntese magistral entre contemplação e ação, entre profundidade doutrinal e urgência pastoral. Sua concepção de teologia não se reduz a um exercício intelectual ou a um conjunto de fórmulas conceituais sobre o divino; trata-se, antes, de um caminho de conhecimento que transforma a existência e conduz à comunhão com Deus. Ao distinguir teologia e economia, Basílio não as opõe, mas as articula em uma dinâmica complementar: falar de Deus em si mesmo (theología) implica reconhecer sua ação salvífica na história (oikonomía), e vice-versa.
Essa visão holística sustenta os traços metodológicos que marcam sua obra e a tornam atual. A teologia é, antes de tudo, vocação à semelhança com Deus — um processo contínuo de metanóia e configuração ao Criador. A razão, iluminada pela fé, ocupa um papel indispensável, ainda que limitado diante do mistério insondável. A contemplação, por sua vez, revela-se como ápice do conhecimento, possível apenas pela ação do Espírito Santo, que guia o crente a uma participação cada vez mais profunda na vida divina.
Ao mesmo tempo, Basílio jamais separa a teologia da vida concreta da Igreja. Sua preocupação pastoral permeia toda a reflexão, recordando que o saber teológico deve edificar a comunidade, fortalecer a fé dos simples e servir à unidade eclesial. Assim, a teologia torna-se instrumento de santificação e de comunhão, tanto pessoal quanto comunitária.
Em última análise, a teologia segundo Basílio é uma sabedoria vivida: nasce da fé, amadurece na razão, floresce na contemplação e se realiza na caridade. Ela convida o ser humano a ultrapassar a mera especulação e a entrar no mistério do Deus vivo, participando de sua vida trinitária e sendo transformado por ela. Nesse horizonte, o verdadeiro teólogo não é apenas quem fala de Deus, mas aquele que, pela conversão contínua e pela comunhão com o Espírito, torna-se, ele próprio, um testemunho vivo da verdade que anuncia.
Pe. Edilson Julio Homenchuk, OSBM
Bibliografia
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[1] PRUCHE, Benoît. Introdução, texto, tradução e notas. – in: BASILE DE CÉSARÉE. Sur le Saint-Esprit. Paris: Du Cerf, 1968. (Coleção Sources Chrétiennes, 17 bis). p. 179.
[2] KOUBETCH, Volodemer. Introdução à justiça social em São Basílio Magno. São Paulo, 1993. 167 f. Dissertação (Mestrado em Teologia Moral) – Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, São Paulo, 1993. f. 71.
[3] LAVATORI, Renzo. Lo Spirito Santo e il suo mistero: esperienza nel trattato “Sulle Spirito Santo” di Basilio. Città del Vaticano: Libreria Editrice Vaticana, 1986. pp. 15-16.
[4] id. ibid., p. 16.
[5] PETRÀ, Basilio. Provvidenza e vita morale nel pensiero di Basilio il Grande. Roma: Pontificia Universitas Lateranensis – Academia Alfonsiana, 1983. pp. 23-85.
[6] LAVATORI. Lo Spirito Santo… op. cit., 1986. pp. 17-19.
[7] SCAZZOSO, Piero. Reminiscenze dela polis platonica nel cenobio di S. Basilio. Milano: Publicações da Universidade Católica do Sagrado Coração, 1970. p. 53.
[8] id. ibid., pp. 55-59.
[9] LAVATORI. Lo Spirito Santo… op. cit., 1986. pp. 19-20.
[10] BASÍLIO DE CESAREIA. Profissão de fé. – in: FOLCH GOMES, Cirilo. Antologia dos Santos Padres: páginas seletas dos antigos escritores eclesiásticos. 2. ed. São Paulo: Paulinas, 1979. pp. 236-237.
[11] MAZZANTI, Giorgio. Testi cristologici di Basilio Magno. Roma: Borla, 1991. p. 51.
[12] VISCHER, Lukas. Basilius der Grosse. Untersuchungen zu einem Kirchenvater des vierten Jahrhunderts. Califórnia: F. Reinhardt,1953. p. 98. apud: MAZZANTI. Testi cristologici di… op. cit., 1991. pp. 49-50.
[13] BASÍLIO DE CESAREIA. Profissão de fé. – in: FOLCH GOMES. Antologia dos Santos… op. cit, 1979. p. 235.
[14] LAVATORI. Lo Spirito Santo… op. cit., 1986. p. 22.
[15] MAZZANTI. Testi cristologici di… op. cit., 1991. p. 53.
[16] SPIDLIK, Thomas. La sophiologie de S. Basile. Roma: Pontificium Institutum Orientalium Studiorum, 1961. (Orientalia Christiana Analecta, 162). p. 191.
[17] KOUBETCH. Introdução à justiça… op. cit., 1993. f. 77.
[18] id. ibid.
[19] LAVATORI. Lo Spirito Santo… op. cit., 1986. pp. 22-24.
[20] SCAZZOSO. Reminiscenze dela polis… op. cit., 1970. pp. 54-59.
[21] LAVATORI. Lo Spirito Santo… op. cit., 1986. pp. 35-37.
[22] KOUBETCH. Introdução à justiça… op. cit., 1993. ff. 81-82.
[23] CAMPENHAUSEN, Hans von. Los Padres de la Iglesia I: Padres griegos. Madrid: Cristandad, 1974. pp. 120-122.
[24] SCAZZOSO. Reminiscenze dela polis… op. cit., 1970. p. 31.

